3 de fev. de 2013

SMS, por Júlia Lucena.

O sorriso envolvente capaz de deixar-me sem palavras, um olhar brilhante mostrand-me suaalma. Quem és tu, forasteiro? Que tomas conta de minha mente e meu coração? Responda-me. Com o fizeste? O que tens a ganhar?
Muito provável que não saibas, porém, penso a cada segundo do dia em ti. O nobre guerreiro que me domina tão longe de mim. Como posso amar-te com tamanho fervor? Se a ti que entrego meu coração, mesmo a distância que insiste a separar-nos. Eu digo-lhe que és a importância da minha pequena e humilde existência.

Nota do editor: Isso foi tão repentinamente fofo *------*

Na minha infância eu jamais fui
Como os outros eram; eu jamais vi
como os outros viam; eu não podia
Tomar-me da mesma fantasia;
Da mesma fonte eu não peguei
Meus medos, eu não despertei
Meu coração para a alegria.
E tudo o que amei, amei só.
Então, na minha infância, na alba;
Veio da tormentosa vida;
De cada abismo do bem e do mau;
O mistério que ainda [me] faz mal.
Veio dos rios, veio da fonte;
da rubra escarpa do gran monte;
do sol, que havia [me] dominado
em outonais clarões dourados;
E dos relâmpagos horrendos,
Que voavam, estupendos;
do trovão e da tempestade;
E a nuvem que transformou-se,
(Com todo o céu azul assim),
em um demônio, ante a mim.

Escrito por Edgar Allan Poe. Traduzido por mim, Felipe Guerreiro.